post desova-de-celular pra encher linguiça aqui rapidinho (enquanto termino o próximo) com aquilo que todo mundo gosta: comida. ♥ minhas latest eats são prosaicas; fevereiro não foi um mês muito feliz mas ooph, já passou. março trouxe um breve período de “i hate myself and i want to die” mas já estou auto medicando com carboidratos, journalling e britpop 90s, obrigada.
aí em cima temos o inevitável scone (pronúncia correta “scôn” ao invés de “scoune”) no café da marks & spencer; a geléia e creme você tem que comprar à parte, o que eu acho um absurdo. pior: nesse dia não tinha creme e me deram manteiga. bom, pelo menos a manteiga foi de graça. mas tudo bem porque o que realmente BOMBA aqui é esse biscoitinho que vem no pires de café. quero um saco de 5kg dessa iguaria pra ontem.
estou desenvolvendo uma obsessão nada saudável pela belgique, uma instituição nascida e criada nas áreas mais finas de east london (risos). esse cheesecake de pêra com salted caramel eu já devo ter comido umas três vezes e olha que eu nem sou fã de cheesecake. o donut com recheio de creme inglês é sempre fresquíssimo. recomendado, mas jamais peçam a cesta de pães deles porque é um absurdo de ruim; se os belgas ficam sabendo é capaz de rolar crise diplomática.
comer na rua é sempre difícil para quem conta calorias ou carboidratos, mas eis que surgem essas bandejinhas do pret a manger pra ajudar na causa. sua dose de oily fish, coisinhas verdes gostosas e esse maravilhoso molho teriyaki que você pode a) deixar de lado, b) usar só um pouquinho ou c) fazer como eu: despejar o pote inteiro em cima da salada e colocar na conta do papa. ¯\_(ツ)_/¯ se a disciplina tiver mesmo abandonado o barco aproveite e peça também a barrinha de pipoca com caramelo pra tomar com café - yum. ♥
como não amar um restaurante chamado LULA SORRIDENTE (giggling squid)? a comida é tailandesa, honesta e o serviço é ok - apesar de você ficar o tempo inteiro encarando 300 sacolas de delivery em cima do balcão aguardando a chegada dos motoboys para fazer as entregas. o entra e sai de capacetes quebra um pouco o clima, mas o green curry ajuda a abstrair. esse bolinho de sobremesa à direita é feito no vapor e eu achei meio sem graça, pouco doce para paladares brasileiros. you’ve been warned.
a cocaína da vez são esses flapjacks com cobertura de chocolate branco que custam 29 centavos na home bargains e eu estou seriamente considerando aceitar a derrota e fazer logo um estoque, porque está ficando chato bater ponto lá toda sexta feira à noite depois de prometer “NESSE fim de semana eu não vou comer aquele maldito flapjack!”. erm, como eu disse, cocaína.
um pub TÃO no meio do nada que a Siri RIU na minha cara e disse “really, bitch?” quando procurei sinal de 4G. entro no pub e é claro que o wi-fi deles não funcionava. eu teria me levantado e ido embora se o meu encantamento pelo cheiro da comida não fosse maior do que a minha vontade de tuitar a foto dela. a parte chata é que eu esqueci completamente o nome do pub. viu, se eu tivesse postado no instagram com location eu lembraria… bem feito por não ter wifi em 2017; “conversem entre si” é o cacete.
outra obsessão meio vergonhosa: donuts do krispy kreme. eu devo ter passado uma boa década desdenhando essas coberturas melequentas e radioativas e agora sinto que seria capaz de demolir uma caixa deles com café. como eu sou movida a curiosidade e estou quase terminando de provar todos os sabores (sem chocolate) acho que em breve essa fase vai passar. oremos, pois eu gostaria de voltar a caber nas minhas calcinhas.
covent garden com as miga no lowlander, um suposto “pub belga” (estou sentindo um padrão se formando). a carta de cervejas me pareceu interessante e talvez eu volte para investigar, mas naquele dia a gente estava ali só pra comer mesmo:
não vou postar a foto da minha comida porque tanto foto quanto comida estavam apenas ok. digamos que eu não pediria aquele cachorro quente de novo e que eles podiam fazer o favor de não servir coca cola morna. mas eis o sticky toffee pudding da colega (apesar de não parecer muito stick). aliás, trívia: vocês sabiam que no reino “pudding” é sinônimo de sobremesa? “we are having pudding now” não significa que você vai comer pudim, amg. inclusive o seu “pudim” pode ser sorvete. acho fofo.
e mais donut! esse aí é da crosstown; limão com tomilho e corante de beterraba (não tem gosto de beterraba, aleluia). nesse dia eu tinha ido procurar o donut de pandan, mas ele só seria lançado no fim de semana (e só por dois dias). a crosstown sempre tem “edições limitadas” muito boas; o problema é que elas acabam logo. o próximo vai ser em comemoração ao saint patrick’s day: massa de chocolate com cerveja guiness, licor baileys e recheio de ganache. a cobertura também leva guiness.
eu comprei esse bolinho “lekkerste” (whatever) num posto de gasolina na holanda e imediatamente me arrependi de não ter comprado dez. eu estava esperando algo nível “bolo de supermercado brasileiro” (gosto de remédio e textura de papelão) mas ó, delícia. a caixinha eu peguei no café da manhã do hotel sem fazer a menor idéia do que era e aparentemente é um granulado colorido pra colocar em cima da torrada com manteiga. erm, ok.
por falar nisso, eis que uma das maiores alegrias da vida é bufê de café da manhã de hotel. esse aí estava de parabéns: café decente, queijinho com ervas e tinha até panetone.
toda uma implicância dos hipsters londrinos com restaurante de rede, porém ocorre que muitos deles são bons; as pizzarias principalmente (pizza pretensiosa é o fim da picada, desculpa aí gourmetizados). a zizzi é a minha preferida porque as entradas são maravilhosas. na verdade eu poderia facilmente dispensar a pizza e ficar só nos aperitivos com vinho ou cerveja; inclusive estou aceitando convites de quem queira me levar. a sobremesa foi esse pudim de pão com molho de caramelo, que em retrospecto eu também poderia ter dispensado (e pedido mais arancini).
momento #ComidasFeia. esse era o prato de uma amiga, porque eu me recuso a comer no nando’s. não só porque frango frito eu como eu casa, mas porque quando eu fazia dieta atkins era um dos poucos lugares onde era possível comer na rua sem ter que dispensar todos os acompanhamentos e/ou pedir uma lista extensiva de ingredientes para checar se realmente não tinha nada de açúcar ou farinha. resultado: cansei deles. esse restaurante é super popular aqui e eu nunca vou entender o motivo (além do fato de a comunidade black se amarrar numa fried chicken). aí temos um pratão de asinha/coxa/afins, um cogumelão assado (shit ain’t looking pretty) e esse queijo coalho que aqui eles chamam de haloumi (risos). ok, o queijo é bom. o resto? whatever.
e por fim a pipoquinha sagrada do cinema. já fui mão de vaca nível comprar a pipoca no supermercado antes da sessão, mas como o capitalismo ainda é o sistema econômico do momento (e é na pipoca/refri que o cinema faz algum dinheiro) eu entendi que preciso colaborar. essa tinha estourado na hora e ainda estava quentinha. hot pop corn + coca gelada + sétima arte = se a gente desconsiderar o camarada na minha frente soltando gases ruidosos (felizmente inodoros), well, ain’t life grand? ♥
e o que vocês andam comendo por aí? algum lugar bacana pra recomendar no brasil ou onde quer que seja? (o primeiro que citar “hamburgueria gourmet” nos comments leva block)
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