Monday, April 18, 2016

That was the week that was

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1. Cherry blossoms: it’s time for the spam to begin.
2. Mini companhias. :)
3. Uma das novas cervejas favoritas. Assim, de graça, porque nem Ă© lĂ¡ essas maravilhas. Mas olha essa garrafa…
4. Falafel. Esse pĂ£ozinho Ă© fantĂ¡stico, mas eles podiam ser menos miserĂ¡veis com o hummus. Hummus nunca Ă© demais.
5. Pelo menos agora o shish de cordeiro vem com mais arroz.
6. Brown Derby, sobremesa preferida do Respectivo (que assim como eu nem Ă© muito fĂ£ de sobremesa): sorvete de creme com cobertura de chocolate em cima de um doughnut fresquinho.
7. Cidades ao longe.
8. Brixton, logo antes da chuva que me fez sentar no Starbucks e pedir um café. Preto. Morte horrorosa. Por que eu faço essas coisas ruins comigo mesma?
9. A torta que eu fiz com o spread de banofee. Depois teve creme batido e fatias de banana por cima (nĂ£o fotografei, sorry), mas deu ruim porque eu deveria ter embebido a base da torta em algum tipo de lĂ­quido antes. Ficou muito seca. Mas foi comida assim mesmo.
10. É incrível como vestidos podem se tornar icônicos. Numa lojinha de antiques em Bibury eu apontei essa figura e todos souberam de quem se tratava. Mas 95 pilas?

Estou comendo uma truta defumada comprada ontem num pesque-e-pague em Bibury (nĂ£o pescamos, sĂ³ pagamos) e pensando que se todo peixe fosse assim eu certamente poderia começar a gostar mais de peixe. Achei traças na casa, ou melhor, achei 300 buracos em dois pulĂ´veres de cashmere - uma morte anunciada, jĂ¡ que eu estava esbarrando nas mini mariposas cor de palha hĂ¡ meses. Tudo o que for de seda ou lĂ£ ou feito de fibras naturais terĂ¡ que ser colocado em sacolas e congelado, ou entĂ£o eu terei que entrar em negociaĂ§Ă£o com as traças e armar uma barricada na frente do meu guarda roupas. JĂ¡ decretei estado de emergĂªncia.

Certa vez briguei com um namorado porque ele leu meu diĂ¡rio - crime inafianĂ§Ă¡vel na constituiĂ§Ă£o de meninas de 16 anos. Em desagravo, ele pĂ´s mĂºsica numa das letras que eu tinha escrito lĂ¡. Pegou o violĂ£o e começou a tocar, e ficou tĂ£o foda que eu quase nĂ£o reconheci a minha prĂ³pria obra. Hoje estava relendo o diĂ¡rio (micos dos 15 anos sĂ£o tĂ£o melhores de ler 15 anos depois, nĂ£o Ă© mesmo?), achei a letra e mano, era tĂ£o boa que por um momento duvidei que fui eu mesma quem escreveu. Cheguei a googlar uns trechos. Liguei perguntando se ele ainda lembrava da mĂºsica e ele cantou um pedaço. Acho que vou registrar no youtube qualquer dia desses. Moral da (triste) histĂ³ria: eu jĂ¡ tive algum talento, e talvez por isso mesmo a derrocada em forma de neurĂ´nios fritos e viciados em atividades repetitivas e anestesiantes seja ainda mais doĂ­da.

Passatempo/exercĂ­cio de força de vontade do momento: me convencer de que o problema entre eu e a maioria das pessoas nĂ£o sou eu. Nem elas. É como naquele filme “o Ăºltimo americano virgem” (ou algo do tipo; meu amor por comĂ©dias adolescentes dos anos 80 nĂ£o Ă© proporcional Ă  minha memĂ³ria para traduções de tĂ­tulos), onde o menino menos popular da turma se apaixona pela recĂ©m chegada gatinha - que engravida do gostosĂ£o clichĂª e logo em seguida Ă© chutada por ele. O outro consola a menina, vende seus pertences e pega um emprĂ©stimo para pagar o aborto dela e no fim ela faz as pazes com o gostosĂ£o. E o loser volta pra casa chorando, um final infeliz brusco e inesperado que talvez hoje em dia teria sido rejeitado nas prĂ©vias e nĂ£o teria se transformado numa cena icĂ´nica de decepĂ§Ă£o amorosa juvenil. E eu tenho vontade de sentar com ele, pegar na mĂ£ozinha e dizer “migo, o problema nĂ£o Ă© vocĂª. VocĂª fez tudo certo. O ‘problema’ sequer existe: ela apenas gosta de outro.”


- ilustradora demonstra a relaĂ§Ă£o que ela gostaria de ter tido com o pai: “eu desenho o que eu nĂ£o tive”.
- pequenos momentos para apreciar a calma da solidĂ£o.
- calcule sua idade, gĂªnero e renda com base nas apps que vocĂª tem no celular.
- nem parece que fica em Londres (ou “por que Ă© tĂ£o difĂ­cil sair daqui”).
- ilustrações que mostram o dia-a-dia de mulheres.
- essa pose. ♥ e todo o instagram dessa moça linda que abriu sua prĂ³pria sex shop.
- sempre quis ter uma casinha na Ă¡rvore? essas miniaturas foram feitas em suculentas.
- coisas em que as pessoas reparam quando vĂ£o na sua casa (por isso evito visitas, risos)
- Os tweets sobre um milkshake que viralizaram na rede.
- Sinceramente? Prefiro essa sequĂªncia de tweets. Bem mais legal.

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