Wednesday, February 09, 2022

Emerging from a winter slumber.

 

Não que alguém tenha notado, mas… não foi minha intenção terminar dezembro sem um post de fim de ano e passar todo o mês de janeiro sem aparecer aqui. Estive até considerando dar uma desistida temporária e deixar um post de HIATUS como a gente fazia em blogs e livejournals lá pelo começo do milênio (quem lembra? Era o cúmulo da presunção achar que alguém realmente ligava se a gente sumisse no éter da internet ou não), mas achei que isso seria, bem, presunçoso. Preferi deixar acontecer naturalmente e apenas não-estar.

Porque aqui desse lado da tela a situação é essa: quem de fato está em HIATUS é o meu computer – funciona quando quer, e ultimamente vem querendo cada vez menos. Desliga sozinho no meio do trabalho (eu que lute salvando tudo a cada 5 minutos para evitar lágrimas), o wi-fi outro dia resolveu que não ia mais conectar ($ tive que comprar um adaptador externo $) e o único browser que não trava no mesmo instante em que abre agora simplesmente resolveu que vai fechar quando der na telha. E como paciência pra lidar com eletrônico temperamental não é o meu forte (e já quebrei alguns tentando) eu acabo me esforçando cada vez menos, passando cada vez menos tempo diante dessa tela. O tablet e o celular agora são meus principais meios de acesso à internet; pena que eles não têm photoshop e o aplicativo do WordPress é um lixo. Ou seja, blogar só no desktop. E enquanto eu não decido se chamo o técnico outra vez (talvez pelo preço de um PC novo) ou se jogo tudo pela janela, este é o impasse.

(Por favor não digam que meus eternos problemas com computadores se resolveriam se eu tomasse vergonha na cara, tirasse o escorpião do bolso e comprasse um Macbook. Milhões de pessoas usam produtos de outras marcas sem problemas e eu me recuso a aceitar que não posso ser uma delas e terei que gastar cinco vezes mais num produto sem a menor garantia de que ele vai dar certo pra mim como deu pra vocês. O meu computador atual é um Dell relativamente novo e com boas especificações; não é culpa da marca, e sim da PRAGA DO EGITO que algum desaplaudido desbrilhoso jogou sobre mim há 15 anos e desde então não tenho tido sorte com absolutamente nenhum laptop ou desktop).

Bom, então é isso. E é outra coisa também: ando fazendo cada vez menos fotos quando estou na rua. É raro levar a câmera e tem sido raro até lembrar de usar a do celular. Não sei o porquê, talvez eu tenha perdido o hábito; mas resolvi que não vou fazer nenhuma promessa com cara de resolução de fim de ano “tenho que voltar a fotografar, yada yada” porque a velhice me ensinou isso: entusiasmo não se força. Se a vontade não aparece é porque há um motivo para tal. Não adianta se obrigar e transformar o que já foi prazer em tarefa, que isso é pra enterrar de vez o tesão pela atividade. Se um dia eu voltar a sentir o chamado, bem, estamos aí nesses pixels, mas por enquanto sigo escrevendo com caneta falhada, o texto faltando pedaços como um hard drive cheio de arquivos corrompidos e esperando conseguir ter algo do meu presente pra ler no futuro.

(Vou tentar fazer uns posts retroativos assim que o técnico me garantir que a situação tem conserto, só pra não deixar os arquivos de dezembro e janeiro desfalcados; mas até lá #PrayForLolla amigos)

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