B1 e o segurança polaco que sabia falar português melhor do que nós.
O português que quer ser british e a brasileira.
double airbag.
lambe lambe.
hang loose, querida? that's so 1988.
Tudo muito bom, mas quando B1 exagerou nos shots ("eu te disse, eu te disse!") geral puxou o bonde e a árdua tarefa de arrastar bêbado por quase um quilômetro até em casa ficou para mim. Isso depois que eu (e TODOS os seguranças do Royal Yacht) desperdiçamos mais de quarenta minutos só para conseguir tirar a mulher do clube. Durante esse tempo ela conseguiu mandar todos, do gerente ao faxineiro, irem tomar em seus respectivos orifícios. Em português, claro, porque nêgo mal é bilíngue sóbria, imagina com os neurônios afogados em Sambuca?
Óbvio que a fila do ponto de táxi a essa hora já estava virando o quarteirão. Nos pusemos a andar, mas a caminhada era a todo momento interrompida por B1 caindo no chão, xingando passantes, se atirando na frente de carros e mijando atrás de latas de lixo.
Um velhinho taxista bem bacana nos ofereceu carona porque B1 só queria andar NO MEIO da pista e ele teve medo que ela acabasse sendo atropelada (juro que essa idéia nem me ocorreu ou me importou, e olha que meus sentidos não estavam nem um pouco comprometidos). Deixei a peça em sua casa, vomitando no vaso e mandando a pia ir tomar no cu, liguei pro respectivo (que ainda estava acordado assistindo filme) e peguei carona para a minha.
Fora isso (e um caboclo estranho ter tentado me dar um boa noite cinderela no bar pra levar a minha bolsa), a noite foi ótima. A parte realmente chata foi eu ter dado meu telefone a um portuguesinho legal que conheci no The Drift, e só depois ter me dado conta de que "amizade my arse", ele estava era afim de me pegar.
Celular vai ficar desligado por três semanas, só por garantia.