Friday, January 16, 2009

Randômicas suadinhas.

Wow, dez dias sem postar. É por essas e outras que eu não posso virar Pro-Blogger (com ou sem hífen agora, Pasquale?).

Assunto, tem. Vontade, tem. Coragem é que é o problema. O apartamento novo da minha mãe é um FORNO, especialmente a sala. E a internet, que não é wireless, fica na sala. É verdade que este é um blog acéfalo e que eu não preciso queimar a mufa para elaborar meus posts, mas como eu só tenho dois neurônios e meio e, no momento, dois deles decretaram férias compulsórias e se recusam a trabalhar em condições insalubres (no caso, temperatura superior a quarenta graus centígrados + novela sobre uma dupla sertaneja feminina de background), danou-se. Aguardem posts esporádicos, ou cadastrem logo o feed desse blog para não visitarem em vão.








Enfim, seguindo a super dica da Belle, esse ano eu tirei meu aniversário do Orkut. Ano passado foram mais de 50 scraps e vários emails. Esse ano? Dois ou três scraps, uma mensagem e dois emails. Eu sou a pessoa que mais esquece aniversários no mundo, nem que o Orkut me lembre (porque eu levo dias sem abrir a página), por isso não posso reclamar. Mas acho essa uma experiência necessária na vida de qualquer um que já se sentiu muito prestigiado por conta de 200 mensagens de Happy Birthday em sites de relacionamento. Choque de humildade, sabe.

Nojinho de estimação aqui no Rio: banheiro feminino. É impressão/implicância minha ou a mulherada está cada vez mais desleixada? Por que não dar descarga? Por que tentar fazer xixi em pé e acabar sujando a tampa do vaso? Por que não se pode jogar papel higiênico dentro da privada (acreditem, não entope!) mas se pode jogá-lo em qualquer lugar do chão do cubículo? Por quê?

Moda Brasilis: muita sandália gladiadora, muitos maxi vestidos, muitos skinny jeans, muitos wayfarers e butterflies de camelô, muitas bolsas enormes, muitas pulseiras coloridas e MUITA gente vestida igual.

Da última vez que estive aqui, fiz algo que jamais pensei fazer: comprei uma Melissa. Na verdade um chinelinho da Melissa; este aqui. Dificilmente fashion, mas absurdamente confortável e bastante resistente. Comprei também aquele chinelinho com citações do Pequeno Príncipe, mas em casa cismei que aquilo iria machucar meu dedo (minhas intuições com sapatos quase nunca falham) e devolvi sem usar. O vermelhinho, no entanto, é companhia constante no verão e continua tão inteiro e brilhante como no dia em que foi comprado.

Deixa eu explicar por que não gosto muito de Melissas: acho que o preço cobrado é abusivo, em se tratando de um sapato de plástico. Acho que deixa o pé fedido, suado, escorregando sola afora e criando bolhas; em suma, desconfortável (se você tem uma "história de sucesso" para contar, saiba que, para cada pessoa que dança a noite inteira com uma Melissa salto 10, há outras 20 que jogaram o seu par no lixo dia seguinte após a noitada destruída por um pé moído). Esse ano pensei que fosse comprar outro chinelinho. Tanto que nem trouxe o meu. Complete fail, porque, sinceramente, os modelos novos parecem sapatos que uma Preparadona compraria na feira para ir a um baile no morro da Chatuba. Nada contra, MAS esse tipo de sapato não custa 150 reais...

Hoje finalmente A Favorita sai do ar; novela mais deprimente, pesada e chata, impossível - e olha que eu peguei a reta final e nunca assisti a um capítulo inteiro. Já vai tarde; ter que esperar aquela bomba acabar para ver Maysa ou um filme qualquer estava virando tortura (minha mãe não tem Sky). Aturar a Cláudia Raia com cara de morta, Mariana Ximenes interpretando com a sutileza de um elefante dançando break e aqueles diálogos forçados e engessados... Socorro. Que venha logo aquele "O Clone reloaded" que será Caminho das Índias. Glória Perez nem tem mais vergonha de reciclar ad infinitum os mesmos personagens e clichês regionais de sempre. Ainda assim, pelo menos os figurinos são coloridos e a Glorinha se amarra em retratar uma periferia espalhafatosa e barraqueira; adoroan.

Passagem remarcada para meados de Fevereiro. Eu sempre me iludo de que vou chegar no Rio e I'll have the time of my life; daí compro passagens para uma estadia de três meses e, dois DIAS depois de chegar aqui, me arrependo. Enfim... Sabe o que significa ir embora pra casa em meados de Fevereiro?

PERDER O CARNAVAL.

A vida podia ser muito pior. :)

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