eu nem estou exatamente lá, o inverno ainda nem começou, mas já estou olhando com segundas intenções pra janela.
é mais ou menos assim: você acorda cedo, coça o traseiro, olha pela janela e pensa "hm, tá escuro ainda, seis horas da manhã" e volta a cair no travesseiro.
dali a duas horas você acorda pra valer (ou não), pula da cama (ou não...), olha pela janela e pensa "tá meio escuro ainda, oito da manhã" e vai lavar a remela do olho. ou não.
passa-se a manhã, você no trabalho ou em casa curtindo um tanque ou, no meu caso, coçando o traseiro (de novo) e, de repente, seus olhos vão parar na janela. "putz, meio dia!! essa porcaria de dia não vai clarear não??" e vai arrumar alguma coisa pra comer.
no meio da tarde, você já pirando pra sair do trabalho ou, no meu caso, já pensando na janta, dá de cara com a maldita janela de novo. você NEM SABE porque ela está ali, já que luz mesmo não entra nem a pau. "vem cá, vai ser seis horas da manhã o dia todo???" sim, vai. e você sabe disso. só reclama por força do hábito. ou porque a alternativa seria usar a janela para outros fins, ou seja, atirar-se dela.
e, antes que a tarde comece a terminar, algum filhodamãe lá em cima mete o dedo no interruptor e pronto, fez-se as trevas.
ou seja, o dia inteiro você olha pela janela e... são seis horas da manhã. até escurecer de vez e virar meia noite.
a solução? relaxar, ver dvds, escaldar-se na banheira, encher o traseiro de comida (antes gorda que suicida, né?), pensar no lado bom do outono/inverno (árvores coloridas, neve, sair de gorro de lã, sobretudo e luvas coloridas para beber vinho quente com especiarias, natal, etc) e lembrar que, se eu estivesse no brasil, a essa hora estaria reclamando feito louca do calor maldito e berrando a quem quisesse ouvir que "o inferno é aqui e agora!"
porque eu desonro a minha heritage ao confessar que detesto calor, sol quente demais, praia cheia de farofeiros e marombadinhas de biquini, marombadões jogando futevôlei, ônibus lotado na hora do rush fedendo a cecê acumulado e toda essas idiossincrasias do paraíso tropical. sinceramente, depressão sazonal só me pega em janeiro no brasil.
fiz até uns muffins/cupcakes, olha só que prendada.
descontando-se o fato que quebrei o dedão do pé quando um muffin caiu em cima dele, até que ficaram bonitinhos, não? por favor, relevem minha falta de talento em decorá-los. eu comi metade da decoração enquanto esperava os bolos assarem, e acabei ficando meio sem opção, sabe.
ah, e essa "luz" na foto não tem na-da de natural. gastei uma hora fazendo os bolinhos e quatro horas no photoshop a fim de que vocês conseguissem ver alguma coisa (sim, eu amo os meus amigos tanto assim).
esses são os "sapatos" de couro (para usar em casa, diga-se) que eu encontrei na nanu nana por 4 euros e estão salvando meus pés do frostbite. sim, feios até dizer chega, mas dedos azuis também não são stylish, baby.