June is here.

O mês começou. Daqui a 24 dias, se tudo der certo, Chantilly.
Estivesse no Brasil, estaria me deliciando com aquele inverno fajuto e as festinhas cafonas de rua.
Mas aí me lembro de que, na verdade, festinhas de rua só têm graça quando se é adolescente.
Ou pelo menos quando se tem 50 quilos.

Fomos ao Henry's, onde tomei duas doses duplas de Lochan Ora e uma pint de lager + costeletas de porco com umas batatas fritas gigantes. Uma garota fazendo seu "chá de noiva" veio nos vender cacarecos. Uns caras da mesa ao lado ficaram me encarando. Querem fazer o FAVOR de fingir que sou invisível?? Thanks.

Saímos de lá para o Palo Chulo, um suposto "Salsa Club". O tipo de lugar a que eu jamais iria quando no Brasil. BUT.
Minúsculo, ninguém dançava salsa, e sim uma coisa meio louca, tipo boate de playboy carioca. Uma guria com um chapéu verde amarelo azul beeem comprido (tipo o cabelo da Marge Simpson) e um top branco onde se lia BRASIL em letrinhas de strass parecia estar drogada, mas extremamente feliz.

Depois fomos a um table dance club, onde meninas esquálidas (e algumas gordinhas, para padrões hollywoodianos/europeus, mas gostosas para padrões brasileiros) rolavam seminuas em cima de uma mini cama redonda giratória. Uma delas tinha os bicos dos seios tão duros que pendurou o biquini neles (a meia dúzia de chucrutes babões em volta delirou).

Elas tiravam a roupa toda, mas escondiam as partes com as mãos - para enganar a quem, eu não sei. A última desceu da caminha e caiu nos braços de um fugitivo de hospital geriátrico. No final Respectivo e eu "doamos" os dólares fake (que a recepcionista nos fez comprar, para enfiar no biquini das moçoilas) para a menina dos seios durinhos.

Ainda quero ver um show de sexo, mas acho que, para isso, vou ter que ir pra Amsterdã.