Terça à noite, depois de ter o vôo de segunda atrasado pela FlyBe,
saber que ia perder a conexão em Southampton e ter que cancelar tudo e
tentar de novo no dia seguinte, rezando pra não haver atrasos ou
cancelamentos - ou então eu estaria ilhada no pequeno aeroporto de
Southampton.
Nunca mais vôo por companhia "barateira". A suposta economia vai para o ralo se você tiver que pagar táxi e hotel em caso de atraso de vôos e perda de conexão, porque essas companhias não bancam o cliente e só restituem dinheiro ou pagam despesas se o atraso for superior a cinco horas. Se algum dia eu tiver que morrer queimada e preta dentro de um avião, que seja BA - eles já acertaram tanto comigo que, se alguém tiver o direito de errar tanto, que sejam eles.
A "internet no quarto do hotel" durou apenas um dia. Comprei um acesso de 24 horas por 30 euros, sem saber é claro que essas 24 horas teriam que ser usadas seguidamente, quer eu quisesse/pudesse ou não. A hora avulsa saía pela bagatela de seis euros. Bom, NÃO, né.
Me surpreendi positivamente com Hannover. O frio mais intenso foi só nos primeiros dias, depois melhorou o bastante para que eu não me sentisse um picolé ou para que minha cara não ficasse dormente quando exposta. Chegou a nevar no primeiro final de semana, e foi lindo - pena que não o bastante para que a neve durasse muito no chão. Esse era o estado do vidro do carro pela manhã:

A cidade não tem nada de provinciana, é populosa e eu já devia ter imaginado, sendo a capital da Baixa Saxônia além de sede da Volkswagen e da TUI (uma das maiores empresa de turismo do mundo). Hannover está cheia de lojas de griffe, lojas de tralhas (tem uma loja da Sanrio, dois andares), e muita gente com dinheiro para gastar nelas. E, falando em Sanrio:

Hannover é capital universitária e está cheia de boas galerias, museus e estudantes; por isso a população é jovem e a vida noturna variada. Tem desde clube gótico a salsa nights, jazz bars e pubs com fish and chips, english beer e muita fumaça.
Tendo sido quase que totalmente reconstruída depois da guerra, a cidade, apesar de ter monumentos históricos em ruínas para todos os gostos, é novinha em folha, bem planejada, com jardins e lagos artificiais. Todos os sábados tem um flea market nas margens do rio Leine, onde estão as Nanas, estátuas gigantes, gordinhas e multicoloridas esculpidas pela artista francesa Nikki-de-St.Phalle.
Quase todo mundo fala inglês, ou pelo menos se esforça para tentar compreender os turistas e se comunicar. Contrariando a fama de fechados o povo me surpreendeu pela gentileza e simpatia. Não houve uma só loja ou mercado onde eu tenha sido mal atendida. "Olá", "muito obrigada" e "até breve!" eram regra, e pelo menos essas palavras eu tive que aprender para não me sentir uma ogra.
Hannover é um hub de transporte de sua estação principal é possível ir de trem, ônibus, metrô ou bonde para qualquer lugar na Alemanha e para muitos outros na Europa. O transporte é barato, confiável e, por isso mesmo, amplamente utilizado. Para distâncias curtas, no entanto, isso nem é necessário. As ciclovias cortam toda a cidade e a bicicleta é um meio de transporte muito popular. Os carros realmente param na faixa de pedestre para que as pessoas passem. Eu me senti uma perfeita idiota olhando para os lados. Os moradores simplesmente atravessam a rua quando o green man dá as caras no semáforo.
Depois de quase uma semana no hotel, por fim alugamos um pequeno apartamento, já mobiliado e pago pela empresa (quarto, sala, escritório, cozinha americana e banheiro) em List que, depois vim a saber, é uma ótima área. Realmente, os prédios ao redor são uma graça e cafés, restaurantes e lojinhas frescas abundam (tem até uma filial da inglesa Woolworth, nada fresca, mas muito útil). Eis uma das vistas laterais e também o meu cômodo preferido da casa; o escritório, com as prateleiras e mesas já se enchendo de tralhas. E todas as minhas bonecas estão de mudança temporária para cá.

Os prédios são charmosos por serem antigos, mas com a "antiguidade" vem uma série de deficiências (não têm garagem ou elevador) e vantagens (teto alto, janelas enormes, fachadas bonitas). Na primavera as árvores voltam a se encher de folhas e tudo vai ficar lindo.
Encontrei pelas lojas (galeria Kaufhoff, Nanu Nana, etc) vários diabos para a coleção. O primeiro é da Sheep World, seguido por diabo Smurf, comprado na Bélgica (que é a terra onde os smurfs foram criados. Neat, huh?) e outro feito de barbante.


Pressinto seis meses de altos gastos com futilidades bonitinhas. :)
Nunca mais vôo por companhia "barateira". A suposta economia vai para o ralo se você tiver que pagar táxi e hotel em caso de atraso de vôos e perda de conexão, porque essas companhias não bancam o cliente e só restituem dinheiro ou pagam despesas se o atraso for superior a cinco horas. Se algum dia eu tiver que morrer queimada e preta dentro de um avião, que seja BA - eles já acertaram tanto comigo que, se alguém tiver o direito de errar tanto, que sejam eles.
A "internet no quarto do hotel" durou apenas um dia. Comprei um acesso de 24 horas por 30 euros, sem saber é claro que essas 24 horas teriam que ser usadas seguidamente, quer eu quisesse/pudesse ou não. A hora avulsa saía pela bagatela de seis euros. Bom, NÃO, né.
Me surpreendi positivamente com Hannover. O frio mais intenso foi só nos primeiros dias, depois melhorou o bastante para que eu não me sentisse um picolé ou para que minha cara não ficasse dormente quando exposta. Chegou a nevar no primeiro final de semana, e foi lindo - pena que não o bastante para que a neve durasse muito no chão. Esse era o estado do vidro do carro pela manhã:
A cidade não tem nada de provinciana, é populosa e eu já devia ter imaginado, sendo a capital da Baixa Saxônia além de sede da Volkswagen e da TUI (uma das maiores empresa de turismo do mundo). Hannover está cheia de lojas de griffe, lojas de tralhas (tem uma loja da Sanrio, dois andares), e muita gente com dinheiro para gastar nelas. E, falando em Sanrio:
Hannover é capital universitária e está cheia de boas galerias, museus e estudantes; por isso a população é jovem e a vida noturna variada. Tem desde clube gótico a salsa nights, jazz bars e pubs com fish and chips, english beer e muita fumaça.
Tendo sido quase que totalmente reconstruída depois da guerra, a cidade, apesar de ter monumentos históricos em ruínas para todos os gostos, é novinha em folha, bem planejada, com jardins e lagos artificiais. Todos os sábados tem um flea market nas margens do rio Leine, onde estão as Nanas, estátuas gigantes, gordinhas e multicoloridas esculpidas pela artista francesa Nikki-de-St.Phalle.
Quase todo mundo fala inglês, ou pelo menos se esforça para tentar compreender os turistas e se comunicar. Contrariando a fama de fechados o povo me surpreendeu pela gentileza e simpatia. Não houve uma só loja ou mercado onde eu tenha sido mal atendida. "Olá", "muito obrigada" e "até breve!" eram regra, e pelo menos essas palavras eu tive que aprender para não me sentir uma ogra.
Hannover é um hub de transporte de sua estação principal é possível ir de trem, ônibus, metrô ou bonde para qualquer lugar na Alemanha e para muitos outros na Europa. O transporte é barato, confiável e, por isso mesmo, amplamente utilizado. Para distâncias curtas, no entanto, isso nem é necessário. As ciclovias cortam toda a cidade e a bicicleta é um meio de transporte muito popular. Os carros realmente param na faixa de pedestre para que as pessoas passem. Eu me senti uma perfeita idiota olhando para os lados. Os moradores simplesmente atravessam a rua quando o green man dá as caras no semáforo.
Depois de quase uma semana no hotel, por fim alugamos um pequeno apartamento, já mobiliado e pago pela empresa (quarto, sala, escritório, cozinha americana e banheiro) em List que, depois vim a saber, é uma ótima área. Realmente, os prédios ao redor são uma graça e cafés, restaurantes e lojinhas frescas abundam (tem até uma filial da inglesa Woolworth, nada fresca, mas muito útil). Eis uma das vistas laterais e também o meu cômodo preferido da casa; o escritório, com as prateleiras e mesas já se enchendo de tralhas. E todas as minhas bonecas estão de mudança temporária para cá.
Os prédios são charmosos por serem antigos, mas com a "antiguidade" vem uma série de deficiências (não têm garagem ou elevador) e vantagens (teto alto, janelas enormes, fachadas bonitas). Na primavera as árvores voltam a se encher de folhas e tudo vai ficar lindo.
Encontrei pelas lojas (galeria Kaufhoff, Nanu Nana, etc) vários diabos para a coleção. O primeiro é da Sheep World, seguido por diabo Smurf, comprado na Bélgica (que é a terra onde os smurfs foram criados. Neat, huh?) e outro feito de barbante.
Pressinto seis meses de altos gastos com futilidades bonitinhas. :)
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