Esse post devia ter sido feito ontem, mas eu me tranquei do lado de fora da casa por cinco horas.
Quase morri no avião, bebi vinho e cerveja e passei umas 8 horas com vontade de vomitar, enjoada e com a flora estomacal em chamas por causa de uma interação inesperada do álcool com os remédios que eu tinha tomado. Pra melhorar, meu vôo atrasou duaa horas porque a aeronave estava com uns probleminhas (cue eu me cagando de medo) e o vôo foi cheio de turbulências... Parte boa: passar pela imigração foi ainda mais fácil que da primeira vez.
Funcionária Indiana: do you have a job?
Eu: no…
Funcionária Indiana: are you a student?
Eu: hm… ahn… yes. (L-I-A-R)
Funcionária Indiana: how long will you stay here?
Eu: two months
Funcionária Indiana: where are you gonna stay?
Eu: Jersey…
Funcionária Indiana: Ok.
E pronto. Carimbou meu passaporte e me mandou passar. Nem tive que mostrar os documentos extras. Deve ser porque ela viu que eu já havia estado lá antes e saído no prazo.
Desembarquei mal humorada. Por causa da dor, do atraso e do vôo infernal e, injusta como sou, já disposta a soltar os cachorros em quem nada tinha a ver com isso; felizmente todo o mau humor passa com um abraço de quem a gente gosta. Tomei um banho rápido no hotel do aeroporto, vomitei no banheiro enquanto ele combinava a saida por telefone com a recepção e me senti novinha em folha, haha. 50 minutos depois estávamos em Gatwick, outro aeroporto e outro vôo, agora para Jersey. Finally, at “home”. Na mesma noite demos uma passada rápida em frente à casa onde vamos morar; é linda, apesar de aparentar ser maior do que as nossas necessidades. O jardim no entanto é uma graça e parece ser de fácil manutenção. Em breve ele vai agendar com os atuais moradores uma visita.
Também fomos comprar comida, porque ele estava há cinco dias longe de casa e a geladeira estava fazendo eco. E foi quando me dei conta de que vou ter que me adaptar para fazer dieta low carb aqui. A Inglaterra é uma sociedade baseada em carboidratos e nem adoçante líquido eu achei.
Hoje o dia amanheceu ensolarado, apesar do frio (estamos no Outono, e a vegetação da ilha está simplesmente linda, em várias matizes de amarelo, dourado, marrom, laranja e vermelho). Devo me armar de alguma coragem, muitos casacos e dar uma voltinha por aqui. Vai demorar até cair a ficha de que aqui é mais fácil eu ser atropelada por um navio voador comandado por um unicórnio do que ser assaltada.
Não achei guaraná diet, requeijão, queijo minas e iogurte natural. E ele todo preocupado, revirando as prateleiras atrás do que eu queria. Sinceramente, eu achava que caras assim não existiam. Porque é facil ser legal com a namorada quando ela está sendo legal. Difícil é conseguir não se irritar quando ela está um pé no saco, reclamando e fazendo exigências. Eu não quero ser um problema, mas também preciso de soluções (lá vou eu pra internet pesquisar opções). Foi quando em casa ele me disse que existe sim prazer em se fazer coisas para aqueles que amamos, ainda que impliquem em sacrifícios, desde que haja reconhecimento. E grata eu sei ser, sim. Aí tudo ficou bem e nós ficamos ouvindo Led Zeppelin e comendo queijo gouda. :)
Agora vou tomar meu english breakfast (que não vai ser full porque não posso comer os feijões e nem a torrada) e tentar descobrir como funciona a minha new little camera.
Happy happy girl, here.
Quase morri no avião, bebi vinho e cerveja e passei umas 8 horas com vontade de vomitar, enjoada e com a flora estomacal em chamas por causa de uma interação inesperada do álcool com os remédios que eu tinha tomado. Pra melhorar, meu vôo atrasou duaa horas porque a aeronave estava com uns probleminhas (cue eu me cagando de medo) e o vôo foi cheio de turbulências... Parte boa: passar pela imigração foi ainda mais fácil que da primeira vez.
Funcionária Indiana: do you have a job?
Eu: no…
Funcionária Indiana: are you a student?
Eu: hm… ahn… yes. (L-I-A-R)
Funcionária Indiana: how long will you stay here?
Eu: two months
Funcionária Indiana: where are you gonna stay?
Eu: Jersey…
Funcionária Indiana: Ok.
E pronto. Carimbou meu passaporte e me mandou passar. Nem tive que mostrar os documentos extras. Deve ser porque ela viu que eu já havia estado lá antes e saído no prazo.
Desembarquei mal humorada. Por causa da dor, do atraso e do vôo infernal e, injusta como sou, já disposta a soltar os cachorros em quem nada tinha a ver com isso; felizmente todo o mau humor passa com um abraço de quem a gente gosta. Tomei um banho rápido no hotel do aeroporto, vomitei no banheiro enquanto ele combinava a saida por telefone com a recepção e me senti novinha em folha, haha. 50 minutos depois estávamos em Gatwick, outro aeroporto e outro vôo, agora para Jersey. Finally, at “home”. Na mesma noite demos uma passada rápida em frente à casa onde vamos morar; é linda, apesar de aparentar ser maior do que as nossas necessidades. O jardim no entanto é uma graça e parece ser de fácil manutenção. Em breve ele vai agendar com os atuais moradores uma visita.
Também fomos comprar comida, porque ele estava há cinco dias longe de casa e a geladeira estava fazendo eco. E foi quando me dei conta de que vou ter que me adaptar para fazer dieta low carb aqui. A Inglaterra é uma sociedade baseada em carboidratos e nem adoçante líquido eu achei.
Hoje o dia amanheceu ensolarado, apesar do frio (estamos no Outono, e a vegetação da ilha está simplesmente linda, em várias matizes de amarelo, dourado, marrom, laranja e vermelho). Devo me armar de alguma coragem, muitos casacos e dar uma voltinha por aqui. Vai demorar até cair a ficha de que aqui é mais fácil eu ser atropelada por um navio voador comandado por um unicórnio do que ser assaltada.
Não achei guaraná diet, requeijão, queijo minas e iogurte natural. E ele todo preocupado, revirando as prateleiras atrás do que eu queria. Sinceramente, eu achava que caras assim não existiam. Porque é facil ser legal com a namorada quando ela está sendo legal. Difícil é conseguir não se irritar quando ela está um pé no saco, reclamando e fazendo exigências. Eu não quero ser um problema, mas também preciso de soluções (lá vou eu pra internet pesquisar opções). Foi quando em casa ele me disse que existe sim prazer em se fazer coisas para aqueles que amamos, ainda que impliquem em sacrifícios, desde que haja reconhecimento. E grata eu sei ser, sim. Aí tudo ficou bem e nós ficamos ouvindo Led Zeppelin e comendo queijo gouda. :)
Agora vou tomar meu english breakfast (que não vai ser full porque não posso comer os feijões e nem a torrada) e tentar descobrir como funciona a minha new little camera.
Happy happy girl, here.
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