Friday, July 18, 2003

I love weekends.

E daí que eu fui trabalhar ontem usando uma camiseta velha do Iron Maiden. Eu tentei usar roupas decentes e condizentes com a minha carreira (risos), mas como meu trabalho às vezes se torna meio braçal (por incompetência dos responsÔveis) eu desencanei de ser fashion e agora é jeans, camiseta e tênis. Okay, isso não deixa de ser fashion, mas quem me conhece estranharia esse jeito basics de ser.

E daĆ­ que os crentes do local só faltaram armar uma sessĆ£o de exorcismo. Fizeram o sinal da cruz e disseram que eu estava atraindo energias ruins para a empresa (tĆ“ falando sĆ©rio). E daĆ­ que eu tinha colocado uma imagem meio evil (o COELHINHO de Happy Tree Friends…) como wallpaper do meu PC lindo de 17 polegadas, e gentilmente pediram que eu a retirasse. Eu obedeci, mas quando o sistema entra em lock e pede senha novamente, a imagem malvada aparece lĆ”, no background… Eu DELETEI a imagem do PC e ela continuou lĆ”. Só faltaram trazer pastores pra benzer a mĆ”quina. E o pessoal se juntou Ć  minha volta pra fazer consideraƧƵes idiotas acerca da “dama de ferro” ser uma banda demonĆ­aca, com os CDs trazendo mensagens subliminares satĆ¢nicas and lalala, all this crap. Assim nĆ£o dĆ” pra ser feliz.

Fui pra casa, encontrei o namorado e fomos encher a cara. Percebam que essa frase Ć© extremamente recorrente quando falo dele: “fomos encher a cara”. ƀs vezes acho que ele nĆ£o serve para muita coisa alĆ©m disso. E jĆ” estĆ” de bom tamanho. Se bem que encho a cara com qualquer um. E sozinha muito bem, obrigada. Mas Ć© sempre bom ter companhia… pra pagar a conta (o que ele nĆ£o faz).

Voltamos pra casa trêbados. Ele fazendo piada, eu tropeçando pelo caminho de tanto rir. Caía no chão às gargalhadas, as pessoas me olhando com um misto de pena e divertimento mas é óbvio que eu só cheguei a essa conclusão AGORA. Porque bêbados não têm discernimento. Cheguei em casa suja da rua e ele me jogou embaixo do chuveiro - ele sempre fica menos bêbado do que eu, o que me irrita deveras. Isso com minha mãe dormindo, sem saber do meu estado e nem que ele estava ali.

Dormi pelada e com o cabelo molhado, acordei dentro da privada, vomitando. Minha mãe jÔ tinha escafedido prum curso de pÔtina em Vilar dos Telles, deixando macarrão parafuso com molho branco na panela e uma garrafa de coca na geladeira, que sorvi de uma vez só, pra tentar curar a sede da ressaca. Como estava ainda meio bêbada ele me fez um sanduíche de queijo com presunto, pÓs na minha mão, disse adeus e sumiu na estrada. Legal.



E agora o sÔbado é meu. Assim que eu conseguir saber qual das TRÊS portas à minha frente é a de verdade (ainda bêbada, keep it in mind), eu sairei por ela e prometo só beber suquinho o resto do fim de semana. Hic!

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